A Profecia Celestina (The Celestine Prophecy) - 1933, livro do americano James Redfield trás uma estória não-real que visa materializar eventos que acontecem cotidianamente ou poderiam acontecer; trata-se de questões espirituais e do espírito, explicando várias das questões humanas, esclarecendo, assim, as verdades espirituais.
O livro começa com a personagem principal indo parar no Peru e indo em busca de um antigo Manuscrito, editado mais ou menos à época da construção do Machu Pichu, que conteria Nove Visões que explicariam bastante essas questões. No entanto, a busca é hiper-dificultada pelo próprio Governo local (a mando de quem? que Poderes mandam no Governo? - podemos fazer uma ligação com nossa atual conjuntura mundial + os Iluminatti, marcianos, reptilianos e sei-lá-mais-quem) e a Igreja Católica, em que há padres que lutam para o estudo e disseminação do Manuscrito, acreditando que este é um grande norteador e explicador da vida terrena e do próprio sentido da Existência, complementando a Bíblia Sagrada, e outros que o consideram heresia, indo de encontro à Bíblia. Não se sabe se esse Manuscrito realmente existiu ou não. Eu creio que sim.
""O Manuscrito prevê", ela prosseguiu, "que assim que atingirmos tal massa crítica, toda a cultura começará a levar essas experiências coincidentes a sério. Vamos nos perguntar, em massa, que processo misterioso está por baixo da vida humana neste planeta. E será esta pergunta, feita ao mesmo tempo por um número suficiente de pessoas, que permitirá que as outras visões também venham à consciência — pois, segundo o Manuscrito, quando um número suficiente de indivíduos perguntar a sério o que ocorre na vida, começaremos a descobrir. As outras visões serão reveladas... uma após a outra."
5. A QUINTA VISÃO
"E a Quarta expõe a tendência humana de roubar energia de outros humanos para dominá-los, apoderando-se de suas mentes, um crime no qual nos empenhamos porque nos sentimos tão freqüentemente esvaziados de energia, e isolados. Essa escassez de energia pode ser remediada, claro, quando nos ligamos na fonte superior. O universo nos proporciona tudo o que necessitamos, bastando apenas que estejamos abertos a isso. Esta é a revelação da Quinta Visão.
Descrevia uma nova compreensão do que há muito se chama de consciência mística. Nas últimas décadas do século 20, dizia, essa consciência seria popularizada como uma forma de ser que se podia de fato alcançar, uma forma que fora demonstrada pelos praticantes mais esotéricos de muitas religiões. Para a maioria, essa consciência continuaria sendo um conceito intelectual, apenas motivo para conversas e debates. Mas para um número cada vez maior de seres humanos, iria tornar-se comprovadamente real — porque esses indivíduos experimentariam clarões e vislumbres desse estado mental no decorrer de suas vidas. O Manuscrito dizia que essa experiência era a chave para o fim do conflito humano no mundo, pois durante ela recebemos energia de outra fonte — uma fonte que acabaremos aprendendo a canalizar à vontade.
— A primeira coisa que faço — ele disse — é me concentrar no ambiente à minha volta, como acho que você também faz. Depois tento me lembrar de como tudo parece quando estou acumulando energia. Faço isso lembrando a presença que todas as coisas apresentam, sobretudo as plantas, e a forma como as cores dão a impressão de fulgir e parecem mais luminosas. Está me seguindo?
...
— Quando visualizamos — disse — que cada inspiração introduz mais energia dentro de nós e nos infla como um balão, ficamos na verdade mais energizados e nos sentimos muito mais leves e flutuantes.
Aqui, ele coloca que pode-se receber energia do Todo através da apreciação do Belo, principalmente das plantas, onde ele dá a dica de inspirar o ar focando nesta beleza, onde a pessoa energiza-se.
Nesse sentido, o livro coloca, primeiramente, que essa nova consciência é começada a partir da apreciação e encanto ao Belo, onde não pude deixar de fazer analogia ao que prega a Igreja Messiânica, onde seu fundador, Mokiti Okada, também criou um estilo de Ikebana, o Ikebana Sanguetsu, uma espécie de arranjo de flores, colocada do modo mais natural possível, com flores e plantas verdadeiras em uma espécie de esponja, onde as plantas vivem por um tempo bastante legal, em geral, bastando por água; trata-se de um claro apreciamento especial à beleza, a beleza das flores, que tem o intuito de embelezar e harmonizar o ambiente, o que afasta energias negativas e alegra o espaço. Desse modo, percebe-se a física no Belo, pois a prática do Ikebana é cientificamente eficiente, ou seja, a ideia da Quinta Visão de apreciarmos a beleza pra ganhar energia fica facilmente entendida a partir disso.
Ademais, ainda a partir da Quinta Visão, quando entendemos, a partir do conceito da Quarta Visão e do entendimento do que são os dramas de controle (leia sobre eles aqui) e quando começarmos a não sintonizar nessa energia, perceberemos as conexões ainda mais fortes, as "coincidências" de que a Primeira Visão (se ainda não leu, pode lê-la clicando aqui) trata. No entanto, agora no âmbito geral de nossa vida, seja profissional ou pessoal, ou seja, nas nossas metas, no que queremos fazer da nossa vida, também no lado amoroso, gostos pessoais (cinema, artes, dança - na forma de pessoas que chegam para nos mostrar mais, ensinar), etc. Desse modo, o livro coloca que quando nos sintonizamos, isto é, deixamos fluir (a partir do respeito ao que coloca as outras Visões, por exemplo, nos permitindo falar com alguém que sentimos ser legal, mas não conhecemos ainda, não tendo vergonha disso, e aí permitindo que essa pessoa mostre algo para nós que precisamos saber - a Primeira Visão trata disso, etc) as coisas que temos em mente para nossa vida simplesmente chegam.
6. A SEXTA VISÃO
"Li todo o texto em menos de trinta minutos, e quando terminei, compreendi afinal a visão básica: para podermos entrar no estado mental especial que tanta gente estava vislumbrando — a experiência de nós mesmos avançando na vida orientados por coincidências misteriosas — tínhamos de acordar para quem de fato éramos."
A sexta visão conta com o ensinamento do que seriam os dramas de controle, que escrevi em um post aqui; a partir desta leitura e do entendimento de que devemos nos desligar do modo com que aprendemos na infância a receber/roubar energia do outro, como nos casos do intimidador (intimida-se o outro a partir de ameaças e acusações para desse modo roubar energia dele), o coitadinho de mim (aquela pessoa que está sempre se queixando de tudo e de todos, com o intuito inconsciente de roubar energia daquela que lhe dá atenção), o interrogador (aquele que fica perguntando perguntando perguntando com o intuito de achar algo de errado e assim criar uma questão, roubando, assim, a energia dessa pessoa) e o distante (aquele que nunca se mostra completamente, com o intuito de fazer o outro ficar a todo tempo tentando entrar em seu mundo para assim o entender - o que provavelmente não acontece). Nesse sentido, o que nos é colocado é a ideia de nos desligar desses vícios e assim nos canalizar à fonte infinita de energia do Kosmos/Universo/Deus, de onde nos desligamos sempre que recaímos nesses antigos vícios. Desse modo, quando entendermo-nos como auto-suficientes e assim enxergarmo-nos como os deuses que somos, não necessitaremos mais viver no inferno que nós mesmos criamos ao ficar lutando com o outro pela energia que nós já temos naturalmente, apenas não enxergamos.
Eu disse: Vós sois deuses, e todos vós filhos do Altíssimo.
"Os filhos nascidos dessa união reconciliam então essas duas posições, buscando uma síntese mais elevada, orientada pelas coincidências. Tenho certeza de que você aprendeu na Quinta Visão que todas as vezes que nos enchemos de energia e ocorre uma coincidência que nos faz progredir em nossas vidas, estabelecemos esse nível de energia em nós mesmos, e assim existimos numa vibração mais elevada. Nossos filhos pegam nosso nível de vibração e o elevam ainda mais alto. Essa é a maneira como nós, como humanos, continuamos a evolução.
"A diferença hoje, com essa geração, é que estamos prontos para fazer isso conscientemente e acelerar o processo. Não importa o medo que você tenha, agora não lhe resta opção. Assim que se aprende o que é a vida, não há como apagar esse conhecimento. Se tentar fazer alguma outra coisa com sua vida, vai sempre sentir que lhe falta alguma coisa."
Pode-se, a partir do livro, perceber que se está cheio de energia quando você se sentir inundado de amor (pelo Todo, por tudo, pela Criação).
Espero que tenham curtido!
Namaskar!
ॐ
Nenhum comentário:
Postar um comentário